Decorreu ontem, no Museu de Arte Contemporânea a Sessão Regional da Madeira, no âmbito dos Eventos Regionais da Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes (ENTI), eventos promovidos pela Agência para a Modernização Administrativa, I.P. (AMA).

Carlos Teles, Presidente da AMRAM, interveio na abertura do evento, onde fez questão de assinalar a importante oportunidade para os Municípios da Madeira beneficiarem do financiamento PRR – Territórios Inteligentes (C19-i08), ao nível da implementação de Plataformas de Gestão Urbana (PGU) que são peças essenciais para que a administração pública local tenha, cada vez mais, os seus processos de decisão suportados em dados. As PGU permitem a integração de diferentes fontes de dados referentes ao território, nomeadamente dados em bruto e em tempo real provenientes de diversos sistemas, como plataformas verticais, ou fontes externas de dados e sensores, referiu.

A publicação em dezembro de 2023 da Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes (ENTI), estende as práticas conhecidas das cidades inteligentes a todo o território nacional. Para cumprir esse objetivo é necessário que se disseminem as práticas de criação, partilha e a tomada decisão suportadas em dados.

Uma das áreas importantes para a concretização da ENTI é a generalização a nível nacional de plataformas especializadas na gestão inteligente das diversas áreas de atividade dos municípios, promovendo uma gestão mais eficiente, sustentável e facilitadora da vida do cidadão. Estas plataformas devem ser abertas, respeitando normas e as melhores práticas de interoperabilidade, sendo capazes de partilhar e receber dados de outras plataformas.

Nesse sentido foi lançado pela AMA, a 16/9/2024, um Aviso de abertura de concurso que pretende financiar não só as plataformas verticais, mas também aquisição ou a melhoria de plataformas de gestão urbana.

 As Plataformas de Gestão Urbana (PGU) permitem a integração de diferentes fontes de dados referentes ao território, nomeadamente dados em bruto e em tempo real provenientes de diversos sistemas, como plataformas verticais, ou fontes externas de dados e sensores.

Neste sentido, as PGU possibilitam a criação de valor e a partilha de dados, com outros municípios, entidades intermunicipais e demais entidades da administração pública.